quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Wagner Vaiado novamente!
Governador Wagner enfrenta protesto de Alunos e Professores em Campo Formoso
sábado, 13 de setembro de 2014
Hérnia de Disco e Musculação
Dicas e cuidados na musculação para pessoas quem sofrem de hérnia de disco.
A
prática de exercícios resistidos vem cada vez mais ganhando adeptos que
buscam seus benefícios. Porém, algumas pessoas portadoras de certas
síndromes e doenças, ainda veem a musculação com maus olhos e certo
preconceito para o treinamento de força. Isto vem aos poucos mudando,
mas ainda faltam esclarecimentos de que certas limitações anatômicas e
fisiológicas podem ser amenizadas com a prática de musculação.
A coluna vertebral é composta por várias vértebras,
além dos discos intervertebrais, nervos, músculos, ligamentos e a
medula. Dentro deste complexo conjunto que acontece a maioria das
disfunções que causam dores na região das costas. Porém, se simples
dores na coluna não são tratadas de maneira adequada, podem vir a se acentuar e evoluir para doenças mais graves, como a hérnia de disco,
que tem seu estágio inicial presente em praticamente 65% da população
adulta brasileira, entre 25 e 50 anos de idade. As vértebras da coluna são
unidas por articulações conhecidas como discos intervertebrais, que são
formados por material fibroso e gelatinoso, e que desempenha a função
de amortecimento e dissipação do impacto gerado elo corpo. A hérnia de disco ocorre
então, quando parte deste disco (que em geral são os das vértebras
cervical, dorsal ou lombar) se desloca para trás ou então para um dos
lados da coluna,
o que acaba comprimindo o nervo e causando dores bastante incômodas. As
razões para isso ocorrer nem sempre estão ligadas a esforços, mas sim a
uma condição inicial já existente.
Como
este problema ocorre numa das partes mais importantes de nosso corpo e
responsável pela absorção e dissipação do impacto, além de ter um papel
fundamental na estabilização dos movimentos, a musculação deve ser feita
com inúmeros cuidados, para que não se agrave o quadro e para que o
treinamento correto auxilie no tratamento.
Exercícios a serem evitados para quem tem Hérnia de Disco
O treinamento resistido
para este tipo de caso não pode de maneira alguma comprimir a coluna ou
obrigá-la a fazer um esforço desnecessário. Como já citei no artigo sobre agachamento, este
é um exercício que deve ser abolido da rotina de quem tem hérnia de
disco, pois comprime a região da coluna e obriga esta a estabilizar um
movimento amplo, que pode vir a causar piora do quadro e bastante dor,
assim como movimentos feitos em posições de compressão, como o
leg-press, para quem tem hérnia nas vértebras lombares ou dorsais).
O
treinamento da parte superior do corpo não fica tão prejudicado pela
hérnia de disco, pois a maioria dos movimentos não necessita de tanta
força dos músculos das costas e da coluna vertebral para serem
estabilizados. Logicamente existem exercícios que também não são
indicados, ou que devem ser feitos com todo o cuidado para não serem
executados com uma postura incorreta, mas na maioria dos casos, a parte
superior tem um treino igual ao de alguém saudável. O real problema da
hérnia de disco é a parte posterior, pois além da necessidade de
estabilização maior, é a falta de fortalecimento desta região, que
também atua como fator de pré disposição para o surgimento e piora do
quadro.
Segundo o Dr. Aluisio Gonçalves, que é membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia
“a pessoa com protusão discal deve fazer exercícios para o fortalecimento muscular paravertebral, do quadríceps femoral e abdominal. Deve evitar realizar atividade física que gere impacto, e preferir atividades de baixo impacto como bicicleta, transport e principalmente atividade aquática como hidroginástica. Sinta-se bem com os exercícios e não esqueça jamais que você tem hérnia de disco. Mantenha atividade física sempre com orientação de um bom profissional”.
Por
isso, é sim possível praticar musculação, mesmo que você tenha hérnia
de disco, sendo necessário apenas alguns cuidados na prática.
domingo, 7 de setembro de 2014
Mudou: sete diferenças do Brasil de Dunga para o da Copa do Mundo
Mesmo sem um futebol encantador, Seleção tenta evoluir após vexame com movimentação diferente, liberdade a Neymar e ausência do “9”
Por Alexandre Lozetti e Márcio IannaccaMiami, EUA
NEYMAR
Na Copa, com a presença de Fred, jogador de 30 anos com físico menos privilegiado, o atacante do Barcelona era obrigado a recompor o sistema de marcação quando o adversário tinha a posse de bola. Dessa vez foi diferente. Quando a Colômbia atacava, Diego Tardelli ficava mais recuado que Neymar. Este, por sua vez, adiantado, segurava sempre a marcação de pelo menos um adversário, além de se poupar fisicamente para quando estivesse com a bola dominada. Seu posicionamento lembrou o de Messi na seleção argentina durante o Mundial.
Neymar comemora gol do Brasil contra a Colômbia (Foto: Bruno Domingos / Mowa press)
BOLAS PARADAS
Neymar polarizou esse fundamento na Copa do Mundo. Bateu faltas e escanteios, muitas vezes dos dois lados. Agora, Oscar não só dividiu, como se tornou o principal nome. Nos treinos e na maior parte do jogo, foi ele quem cobrou escanteios e faltas de bolas cruzadas na área colombiana. Isso permite que Neymar fique na entrada da área, à espera de um rebote. No segundo tempo, ele teve chance de chutar. A ele coube, claro, os tiros diretos. Foi assim que ele fez um golaço e definiu a vitória por 1 a 0.
BOLA NO CHÃO
Pouca coisa chamou mais atenção no torneio disputado no Brasil do que as tentativas de lançamento (quase sempre em vão) dos zagueiros para os atacantes. Com Oscar adiantado, Luiz Gustavo recuado e Paulinho isolado, abriu-se um buraco no meio, por onde a bola sobrevoava. David Luiz tentou, tentou, e não conseguiu bons lances dessa forma. No amistoso da última sexta-feira, esse recurso foi pouco utilizado (sem sucesso novamente). O Brasil tentou colocar mais a bola no chão graças à proximidade dos jogadores de meio e ataque.
Oscar é agora o homem das bolas paradas do Brasil (Foto: Bruno Domingos / Mowa press)
RECOMPOSIÇÃO
Oscar, Willian e Diego Tardelli estavam integrados ao restante do time quando a Colômbia recuperava a posse de bola. Em linhas gerais, o Brasil conseguiu se defender de ataques em velocidade do rival graças à rapidez em arrumar o time na marcação. No fim do jogo, com reservas em campo e cansaço dos titulares, a Seleção deixou espaços mesmo com um atleta a mais, já que o meia Cuadrado havia sido expulso.
SEM CENTROAVANTE
Uma cena foi frequente: Diego Tardelli receber a bola do lado esquerdo, ainda no campo de defesa, criando espaços para a movimentação de Neymar e dando uma opção de tabela ao lateral, no caso, Filipe Luís. Ele também encostou na direita, em Maicon. Os zagueiros da Colômbia não tiveram uma referência para marcar e isso confundiu a marcação em alguns momentos. O Brasil acertou poucas trocas de passes no campo de ataque, precisa melhorar, mas a movimentação tornou o time mais interessante do que na Copa.
Tardelli aproveita o lado esquerdo para criar espaços para Neymar (Foto: Bruno Domingos / Mowa press)
PELA DIREITA
Marcelo é um lateral muito ofensivo e, com ele ao lado de Neymar, o Brasil tinha poder de fogo pela esquerda na Copa, embora cedesse espaços na marcação. Com Filipe Luís em seu lugar, o lado mais ofensivo passou a ser o de Maicon, que fez várias jogadas de ultrapassagem pela direita. Ele recebeu bolas de Diego Tardelli, Neymar, Willian... Só que nenhuma foi boa, faltou precisão. Curiosamente, mesmo assim, o lance mais perigoso pelo fundo ocorreu pela esquerda, quando Filipe Luís bateu e Diego Tardelli marcou no rebote, mas o assistente marcou impedimento do lateral-esquerdo, incorretamente.
Maicon usa o lado direito para fazer ultrapassagens (Foto: Bruno Domingos / Mowa press)
COMPACTAÇÃO
O Brasil não marcou a saída de bola da Colômbia, como pretende a comissão técnica e fizeram as seleções mais fortes na Copa. Por outro lado, atuou de forma mais compacta do que no Mundial. A defesa não ficou tão recuada e isso aproximou os jogadores de linha, criando mais dificuldades para que o talentoso meio-campo adversário, com James Rodríguez e Cuadrado, criasse oportunidades de gol.
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