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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Esporte Clube Bahia


Novo técnico tricolor já senta no banco de reservas, hoje, contra o Santos

Jorginho atende o chamado tricolor e assume o lugar de Caio Júnior
 
Foto: Divulgação
Jorginho já senta no banco de reservas hoje

O anúncio do pedido de demissão veio acompanhado do nome do novo treinador. Minutos depois da saída de Caio Júnior, Jorginho dava entrevistas ainda na condicional, mas no tom do que se confirmaria na manhã de ontem.
Treinador da Portuguesa na Série B 2011, acertou até o final do ano e já está na Baixada Santista, onde o Bahia enfrenta o Santos, às 19h30. Conversou com o auxiliar Eduardo Barroca e vai para o banco.

Jorginho, 47 anos, é o oitavo técnico do Bahia desde que o time voltou à Série A. Antes, passaram pelo clube: Rogério Lourenço, Chiquinho de Assis, Vágner Benazzi, René Simões, Joel Santana, Paulo Roberto Falcão e o próprio Caio Júnior - que deixou a equipe com a justificativa de se mudar com o filho para os EUA.

O novo treinador traz com ele o auxiliar-técnico Ânderson Lima, aquele mesmo que foi lateral-direito do Santos. Ex-jogador de Palmeiras, Santos e Fluminense, Jorginho se destacou como técnico em 2011, quando comandou a Lusa na campanha do acesso.

2012
O título de campeão e o bom futebol apresentado pela Portuguesa na Série B fizeram com que a equipe paulista ficasse conhecida como Barcelusa. Mas Jorginho não conseguiu dar sequência ao trabalho. No começo deste ano, a Portuguesa caiu de rendimento e foi rebaixada para a 2ª divisão do Campeonato Paulista. O fracasso fez o técnico pedir demissão do clube.


Em junho, Jorginho assumiu o Atlético-PR, mas não demorou muito tempo no Sul do país. Após nove rodadas (quatro vitórias, um empate e quatro derrotas) na Série B, foi demitido. Ele perdeu o cargo no último dia 4, com um aproveitamento de 48%, logo depois de perder em casa por 1x0 para o São Caetano. De São Paulo, antes de encontrar o grupo do Bahia, ele bateu um papo com o CORREIO.
CORREIO: O que pretende passar ao grupo nessas horas até o jogo contra o Santos de Neymar?
Jorginho: Primeiro, vou conhecer esses 18, 19 jogadores, não sei bem, que estão aqui. Bater um papo. Passar que eles precisam ter perseverança, capacidade e acreditar. Nada na vida é fácil. Tem que se empenhar. Não tem nada demais sentar no banco, não. Já conheço alguns jogadores. Gostaria de ter ele do meu lado (Neymar), mas como não posso, não tem problema nenhum.

Você vai mexer no time?
Não. A princípio, vai ser o time que o Eduardo (Barroca) está pensando. Tem que respeitar o profissional que estava treinando. Vamos fazer o melhor.

Com quem você já trabalhou no elenco do Bahia?
Quando trabalhei como auxiliar no Fluminense, o menino Cláudio Pitbull. Hélder foi meu jogador no Palmeiras B e tem outros que eu conheço por já ter jogado contra. Alguns conheço desde que tinha 17 anos, como é o caso do Titi. Vi o Titi jogar no Inter quando era coordenador da base do Palmeiras. Alguns joguei contra, caso do Fabinho. Eu parei faz 10 anos e Júnior deve ter jogado contra mim, só não lembro, porque ele era muito jovem.

Assumir o Bahia nesse momento é um grande desafio?
O Brasileiro já é um desafio, ser treinador no Brasil é um desafio. No Atlético Paranaense, por exemplo, eles levaram seis meses pra montar um time e não tiveram competência. Eu montei um time e aí houve um episódio, que não vem ao caso, e o cara me desligou. Futebol é feito de bons jogadores, tendo isso, querendo...

É sua primeira vez no Nordeste. Como encara o Bahia?
É uma coisa gostosa. Encaro da melhor forma. Joguei muito contra Bahia, Vitória, Sport, Náutico, Santa Cruz e a torcida era o diferencial. Sempre foi muito difícil vencer. O Bahia não pode perder isso. A torcida faz a diferença. Sem ela não somos ninguém. Vamos nos dedicar e trabalhar pra melhorar o rendimento em casa.

O torcedor reclama da falta de alma do time. Como mudar?
Qualquer atleta em qualquer time, tem que dar isso (alma). O cara precisa fazer com que isso aconteça. É primordial contagiar o torcedor, porque ele te contagia de volta. O jogador tem que entender que é dali que tira o sustento dele.

Como lidar com um grupo que mistura jovens e experientes?
Já fui garoto e experiente. Sei como é. Acho que joga aquele que tem qualidade, que tem condição pra suportar a maratona do Brasileiro. O que tiver melhor, tem que jogar. Quem não quer contribuir, não pode ficar no Bahia. Só pode ficar quem tem vontade de jogar. A sequência é muito difícil. Tem 3 ou 4 pedreiras aí, times em ascensão, Santos, São Paulo, Vasco... Vou ver a expressão no rosto deles, quem mostrar o que o torcedor espera vai estar pelo menos entre os 18.

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